segunda-feira, 13 de abril de 2009

???


Ela ficou tentando imaginar o que acontecera da ultima vez que havia se sentido tão infiel consigo mesma. estava em órbita novamente, dentro de seus sonhos(...) flutuando... lentamente....

Ele dissera que deitariam na neve e sentiriam o frio congelando os ossos, mas que certamente sempre estariam juntos. Ela precisava voltar a sí. escutar com mais sinceridade seu coração...

Ele era extremamente iluminado, e ela sabia que não era boa suficiente, não entendia apenas o por que... talvez sempre tivera muito azar... ou poderia ser apenas sua mania de perseguição.

Ela passou o feriado pensando, em como poderia se livrar de seus fantasmas,ainda sentia aquela mesma dor de cabeça, sentia que podia morrer.

Estava arrependida. Não sabia o por que. Mas de toda forma a questão não era essa, ela tinha somente que tentar alcançar seus objetivos pessoais, se é que esses existiam de verdade.

Sentou em frente ao relógio, sentiu o tempo passar.Já passara das quatro da tarde.

O sol frio da tarde batia em seu rosto.Tudo parecia se esconder dentro de uma escuridão que só ela podia imaginar!

O que ela gostaria de ser esta noite???

De que cor era seu arrependimento?

quem tinha pego o pote de geléia de morango???


quarta-feira, 8 de abril de 2009

Floco de neve!


Ela ficou observando o teto por toda aquela manhã, ela tinha quase certeza de que o amava.
Havia cortado o dedo tentando abrir uma lata de leite condensado, seus dias agora pareciam tão iguais.
Tinha passado algum tempo desde que ela havia parado com a paranóia de tentar encontrar outro alguem dentro de si mesma, talvez ela tivesse descoberto o quão idiota essa ideia pode ser, ela tinha voltado de certa forma a ser quem ela sempre pensou que fosse.
Ela tinha o maior olhar de resaca neste dia, saira pra ver o céu que já não parecia mais tão iluminado, caminhou até o velho café e se deparou com ele sentado ouvindo o toca-fitas(...)
_E em seguida o que acontece?
_eles se odiaram pelo resto da tarde.
Era dificil manter um dialogo com ela, ora por timidez ora por falta de confiança de sua parte, mas seus olhos costumavam dizer mais que sua boca de toda forma.
Ele a presenteu com um beijo no canto da boca e ela se sentiu amada pela primeira vez no dia, ela nunca havia tido na vida uma relação saudavel se quer que fosse.
Ele havia dito que se não tivesse a conhecido da forma que foi , teria a conhecido de outro lugar talvez de seus sonhos, mas que a encontraria de toda forma.
Ao anoitecer, ela saiu do banho de toalha, havia pensado nele todo tempo depois, foi até a varanda sentiu a neve tocar seus labios, a toalha escorregou pelo seu corpo, ela sentiu o friozinho descendo pela barriga até alcançar os calcanhares.

Um sentimento: Paixão!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

a vida é singular

A vida é singular! Bem ridícula, em suma...
Uma só, ama dois... e dois amam só uma!..
sorrindo e tomando ambos pela mão:
__Não! Não me compreendeis... Ouvi, atentos, pois meu amor se compõe do amor de todos dois... Hesitante, entre vós, o coração balanço:
__O teu beijo é tão quente...
__O teu sonho é tão manso...

Pudesse eu repartir-me e encontrar minha calma dando a Arlequim meu corpo e a Pierrot a minh’alma! Quando tenho Arlequim, quero Pierrot tristonho, pois um dá-me o prazer, o outro dá-me o sonho!Nessa duplicidade o amor todo se encerra: um me fala do céu... outro fala da terra!Eu amo, porque amar é variar, e em verdade toda a razão do amor está na variedade...Penso que morreria o desejo da gente, se Arlequim e Pierrot fossem um ser somente,porque a história do amor pode escrever-se assim:

PIERROT Um sonho de Pierrot...
ARLEQUIM E um beijo de Arlequim!

O ultimo livro roubado:
Guia prático de cozinha árabe